Início Cadeira 54 Sinara Mônica de Oliveira Leite

Sinara Mônica de Oliveira Leite

Ocupa a , de 08/03/2018.

Possui graduação em Medicina pela Universidade Federal de Minas Gerais (1985) e Doutorado em Clínica Médica/Biomedicina – Santa Casa de Belo Horizonte (2006). Atualmente é professora Assistente da Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais, como professora de Coloproctologia; faz colonoscopia no serviço de endoscopia – Hospital Biocor e na Coloprocto – clínica de coloproctologia; é revisora da Revista Brasileira de Coloproctologia (Online) , Coloproctologista do Hospital Israel Pinheiro e Assistente Efetiva – Santa Casa de Belo Horizonte. É diretora técnica na Coloprocto onde atua como coloproctologista. Tem experiência na área de Medicina, com ênfase em Cirurgia Proctológica, atuando principalmente nos seguintes temas: Colonoscopia; Doenças Inflamatórias Intestinais; Cirurgias coloproctológicas e Laparoscopia.

Fonte: Escavador (Currículo Lattes)

Academia Mineira de Medicina – AMM
Posse de Sinara Mônica Oliveira Leite na cadeira 54, que tem Antônio Motta como patrono, Orlando Cabral Motta como primeiro ocupante († 1982) e Geraldo Magela Gomes da Cruz como segundo ocupante (posse em 15/03/1982 e emérito em 08/03/2018)

Geraldo Magela Gomes da Cruz

INTRODUÇÃO:

Quero cumprimentar as autoridades da mesa diretora dos trabalhos na pessoa de Sinara Mônica Oliveira Leite, neste dia tão marcante para sua posse: o “Dia Internacional da Mulher”.
Quero cumprimentar todos os presentes nas pessoas das confreiras da Academia e das mulheres presentes, em homenagem ao “Dia Internacional da Mulher”.
Freud, em “O Mal-estar da Civilização”, livro em que mais sobressai a verve de escritor do pai da Psicanálise, confessa sua preferência por Darwin (“Origem das Espécies”), por Goethe (Fausto) e por Michelangelo (“Davi”). Michelangelo, segundo Freud, incorporava o artista da escultura em mármore de Carrara. Chamava a atenção para o fato de as artes serem exercidas por adição (de tintas, de plástico, de cera, de gesso, de bronze …), a escultura é exercida pela subtração do mármore que enclausura o sonho do escultor. Reforça que quando perguntaram a Michelangelo como transformara um bloco de mármore de Carrara de quatro metros de altura na esguia figura de Davi, o escultor teria assim respondido à indagação: “olhei o bloco de mármore até ver dentro dele a figura de Davi que tinha em meu sonho; peguei o martelo e o cinzel e removi todo o excesso de mármore, retirando do bloco tudo que não era o meu Davi”.
Não importa qual seja o sonho do escultor: pode ser um sonho de mármore de uma mulher encoberta por uma finíssima cortina de véu. Chega a ser uma arte divina, que somente os escultores-deuses realizaram. Dentre os poucos que se sobressaíram nesta arte divina Giovanni Strazza (século XIX), que se especializou em esculpir em mármore de Carrara a virgem velada em suas mais variadas posições. Credita Freud ao ato de esculpir a própria Psicanálise, onde o analisando não sofre “acréscimos”, mas “extrações”, visando chegar ao seu inconsciente, à sua “Virgem velada de Strazzi”. Enfatizou Freud, ainda, que a escultura se assemelha à própria vida: o extrair o excesso de mármore é o viver, é a história que cada um escreve ao longo da vida. A gente vive extraindo o excesso de mármore, o que foi dito em outras palavras por Guimarães Rosa: “O mais importante e bonito, do mundo, é isto: que as pessoas não estão sempre iguais, ainda não foram terminadas, mas que elas vão sempre mudando. Afinam ou desafinam. Verdade maior. Viver é muito perigoso; e não é não. Nem sei explicar estas coisas. Um sentir é o do sentente, mas outro é do sentidor”.
Freud (O Mal-estar da Civilização) disse que “mais importante que o fato é a interpretação do fato”. Ele quis salientar a extrema importância da história. Quis dizer que não há presente ou passado: é tudo presente em cada momento da vida. E que “contar a história” é tão ou mais importante que a “própria história”.
Assim, a posse de Sinara na Academia não é um acontecimento simplesmente de hoje à noite: é um acontecimento que vem sendo construído desde tempos remotos e continuará a ser construído sempre … É como disse Rosa (Grande Sertão: veredas): “O real (a história) não está nem na saída (nascimento) nem na chegada (morte): o real (a história) se dispõe para a gente é no meio da travessia (da vida)” (parêntesis meus). Assim, vamos ver o que tantos artistas, escritores e pensadores disseram a favor do império absoluto da história na vida de todos e de tudo.

HISTÓRIA:

Sendo ateu, com a morte corporal está tudo terminado (“Eclesiastes: “Memento hominis quam pulveris est et a pulveris reverteris”). Sendo gnóstico, à morte corporal sobrevive a alma. Como ela vai de encontro ao céu prometido por cada religião, nada fica neste mundo. Assim, com a admissão ou negação da alma, fica a pergunta terrível que levou Miguel de Unamuno a escrever sua obra prima (“Del Sentimiento Trágico de la Vida”): “O que fica de mim após minha morte?” Não se admitindo a imortalidade biológica e se admitindo a fuga da alma, a resposta é uma só: fica sua história – o que você fez nesta vida; seus atos, sua família, sua profissão, seu trabalho, seu exemplo, enfim … tudo entre “a saída” e a “chegada” de Rosa; fica a “travessia” de Rosa! Fica a história! Assim vários autores se expressaram sobre o valor da história:
Cícero (De Amititia): “Historia magistra vitae”.
Cervantes (Dom Quixote de La Mancha): “A História é a êmula do tempo, depósito das ações, testemunho do passado, exemplo do presente, advertência do futuro”.
Kierkegaard (Diário de um Sedutor): “sua vida é um livro com páginas em branco: só se vive escrevendo nas páginas da frente, mas só entende a vida lendo as páginas de trás”.
Guimarães Rosa (Grande Sertão: veredas): “O real não está nem na saída nem na chegada: o real se põe para a gente é no meio da travessia”. E, mais adiante: “A vida é assim: esquenta e esfria, aperta e daí afrouxa, sossega e depois desinquieta. O que ela quer da gente é coragem”.
Antônio de Pádua Vieira da Costa (Eu e o Rio): Há uma música imortalizada por Miltinho, em que o autor afirma ao rio: “Vens lá do alto da serra o ventre da terra rasgando sem dó […] Tens a mania doente de andar só pra frente e não voltas jamais […] Rio caminho que anda, o mar te espera não corras assim.” Não voltar para atrás é abandonar a própria história. O rio deveria voltar para trás, conjurando Heródoto.
Belchior (Velha roupa Colorida): “No presente a mente, o corpo é diferente. E o passado é uma roupa que não nos serve mais”. Mesmo a roupa não nos servindo mais, a tentativa, mesmo vã de vesti-la, reveste-se, não apenas de simbolismo ou saudosismo, mas de culto à própria história.

CULTO À HISTÓRIA:

Mas, de que adianta você escrever uma linda história – “travessia” (de Rosa) – se ela for esquecida, se ela não for contada? Seria a desgraça de uma dupla morte: a morte histórica sucedendo a morte biológica. Assim, o contar a história (interpretação dos fatos, de Freud) deve estar à altura ou mesmo superar a própria história. A história deve ser contada, deve ser divulgada, como decanta alguns de tantos escritores, pensadores, filósofos e poetas:
Cora Coralina (História dos Becos de Goiás e Estórias Mais): “O que mata a gente não é a morte: é o esquecimento”.
Churchill (Jamais Ceder): nesta coletânea de discursos inflamados pronunciados por Churchill em 1945 na Câmara dos Comuns, Londres, em apoio à resistência dos aliados na Segunda Guerra “The farther backward you can look the farther forward you are like to see” (“quanto mais para trás puderes olhar tanto mais para frente poderás enxergar” – “Man without history is nation without future”).
Freud (O Mal-estar da Civilização): “Morreremos todos; mas nossas obras, não; elas nos sobreviverão”.
Romain Rolland (Jean Christophe): “Si créer c’ést vivre raconteur cét tuer la mort” (“Se criar é viver, narrar é matar a morte”).
Jean Cocteau (La Comtesse de Noailles: oui et non): “Cultivar a história não significa remexer cinzas; cultivar a história significa atiçar a chama”.
Pedro Nava (Baú de Ossos”): o maior memorialista brasileiro jamais deixaria para trás a história, verve de sua escrita: “A experiência é um farol voltado para trás” […] “O tempo não existe. É apenas uma convenção. O passado e a história são o presente. O passado, o presente e o futuro são uma sucessão de agoras”.
Graciliano Ramos (Vidas Secas): este alagoano de Quadrângulo prezava tanto q história, dizendo que “Quem dormiu no chão deve lembrar-se disto, impor-se disciplina, sentar-se em cadeiras duras, escrever em tábuas estreitas – e se lembrar de sua história”.
Machado de Assis (Morte de Floriano, in Memórias Póstumas de Brás Cubas): foi muito feliz descrevendo o que é a história “A história é isto: todos somos o fio do tecido que as mãos do tecelão vão compondo, para servir aos olhos vindouros, com os seus vários aspectos morais e políticos”.
Guimarães Rosa (Grande Sertão: veredas): Rosa foi incansável em realçar a importância da história, sobretudo em sua obra maior “Contar é muito, muito dificultoso. Não pelos anos que se já passaram. Mas pela astúcia que têm certas coisas passadas – de fazer balance, de se remexerem dos lugares”. “Conto ao senhor é o que eu sei e o senhor não sabe; mas principal quero contar é o que eu não sei se sei e que pode ser que o senhor saiba”. “Ah, meu senhor, mas o que eu acho é que o senhor já sabe mesmo tudo – que tudo lhe fiei. Aqui eu podia pôr ponto. Para tirar o final, para conhecer o resto que falta, o que lhe basta, que menos mais, é por atenção no que contei, remexer vivo o que vim dizendo. Porque não narrei nada à toa: só apontação principal, ao que crer possa. Não esperdiço palavras”.

O REGISTRO LITÚRGICO HISTÓRICO DA POSSE DA SINARA:

Há centenas de degraus na escada – trajetória ou travessia ou vida – da Sinara que antecederam e levaram à sua posse na Academia. Alguns destes degraus podem ter sido especialmente importantes e de notório saber. Poderiam ser enumeradas sete cenas:
1. O que é a Academia Mineira de Medicina?
2. Como e porque Geraldo Magela ocupou a cadeira 54?
3. A história repete: a semelhança da posse de Geraldo Magela com a posse de Sinara Mônica Oliveira Leite
4. Quem é a Profa. Dra. Sinara Mônica Oliveira Leite?
5. O que a Profa. Dra. Sinara faz na vida profissional?
6. Como foi o ingresso da Profa. Dra. Sinara na Academia?
7. Quem é “Sinara”?

CENA #1 – O QUE É A ACADEMIA MINEIRA DE MEDICINA?
Em 16 de novembro de 1970, médicos mineiros, atendendo à convocação do então Presidente da Associação Médica de Minas Gerais, Francisco José Neves e de seu Presidente do Conselho Superior, Itamar de Faria, reuniram-se na sede daquela entidade, visando à estruturação de uma entidade que se tornaria o cume da medicina mineira – a Academia Mineira de Medicina.
Foi, então, decidido: “a) o quadro titular seria composto de 100 Acadêmicos; b) cada Cadeira teria seu Patrono, a ser escolhido, em caráter permanente e definitivo, pelo respectivo ocupante da mesma; c) a idade mínima para admissão seria 50 anos; d) a Comissão Organizadora faria a eleição dos primeiros 67 Titulares; e) os demais seriam indicados pela primeira Diretoria a ser empossada”. Francisco José Neves ocupou a cadeira #101 e Itamar de Faria a cadeira 102, que não seriam ocupadas após o falecimento deles. Foi escolhido como patrono o primeiro médico de Belo Horizonte – Cícero Ferreira.

CENA #2 – COMO E PORQUE GERALDO MAGELA OCUPOU A CADEIRA 54?
Edmundo nasceu em Curvelo, MG, no dia 23/11/1912. Tomou posse na cadeira 94 da Academia no dia 10/05/1971 e faleceu no dia 13/07/1981, sendo seu velório realizado no Salão Nobre da Santa Casa de Belo Horizonte, onde chefiava a antiga “Clínica Cirúrgica II” desde 1950, após o afastamento de outro membro da Academia – Alcebíades Vasconcelos. Geraldo Magela proferiu um discurso sobre Edmundo, representando a Santa Casa, a Faculdade Ciências Médicas de Minas Gerais, o Conselho Regional de Medicina e a Associação Médicas de Minas Gerais. Foi um discurso emotivo, pois Geraldo Magela foi aluno, residente, assistente e sucessor de Edmundo em tudo: consultório, Faculdade, Santa Casa …
Estavam presentes Antônio Octaviano Ribeiro de Almeida (presidente da AMM), Francisco Alves dos Reis (vice-presidente e futuro 3º presidente da AMM), José de Laurentys Medeiros (1º Secretário e futuro 4º presidente da AMM), Carlos Alberto de Paula Salles (tesoureiro e futuro 5º presidente da AMM), Paulo Adelmo Lodi (orador e futuro 6º presidente da AMM), Fernando Araujo (futuro 7º presidente da AMM), Jairo Carvalhais Câmara (futuro 8º presidente da AMM), Ernesto Lenz de Carvalho Monteiro (futuro 9º presidente da AMM).
Estavam presentes inúmeros primeiros ocupantes de cadeiras da AMM, dentre os quais os seguintes chefes de clínica da Santa Casa: Jayme Werneck, Regozino Macedo, Cid Ferreira Lopes, Levy Coelho da Rocha, Argeu Murta, Dario Faria Tavares, Moacyr de Abreu Junqueira, Orlando Lobato, José Gilberto de Souza, Aldemar Cadar, Marcílio Soares, Paulo Souza Lima; além de outros membros da AMM não do corpo clínico da Santa Casa dentre eles: Javert de Barros, Caio Benjamin Dias, Nansen Araujo, Eduardo Levindo Coelho e Hilton Rocha.
A diretoria decidiu abrir uma exceção colocando Geraldo Magela, aos 41 anos de idade, na AMM (cadeira #54), seguindo exemplo do ano anterior, quando Evaldo Assumpção também passou a ser acadêmico aos 41 anos de idade (cadeira #92).

CENA # 3 – A HISTÓRIA REPETE: A SEMELHANÇA DA LITURGIA da POSSE DE GERALDO MAGELA COM A POSSE DE SINARA MÔNICA OLIVEIRA LEITE
Como afirmou Freud (O Mal estar da Civilização), “[…] não há nada novo no mundo; tudo é uma repetição”. Assim, a posse da Sinara é uma repetição de minha posse …
O auditório: A posse de Geraldo Magela (15/03/1982) foi no mesmo auditório – Oromar Moreira, evidentemente com as presenças daquela época, a maioria pessoas já falecidas: alguns colegas acadêmicos (Argeu Murta, Javert de Barros, Archimedes Theodoro, Ismael de Faria, Navantino Alves, Antônio Octaviano de Almeida, Nansen Araújo, Hilton Rocha, Flávio Neves, Ismael de Faria, Paulo Adelmo Lodi …), os pais (Raimundo Gomes e Eponina Ribeiro da Cruz), vários conterrâneos de Espinosa, esposa e filhos.
A escolta: Geraldo Magela foi conduzido ao auditório e tomou lugar à mesa escoltado por três acadêmicos: Ismael de Faria, Flávio Neves e Paulo Adelmo Lodi, já falecidos.
A composição da mesa diretora dos trabalhos: na primeira fila estavam José Elias Murad, Archimedes Theodoro, Aristides Salgado, João Valle Maurício, Fernando Araujo e Antônio Octaviano Ribeiro de Almeida; na segunda fila: Jairo Carvalhais Câmara, José Gilberto de Sousa, José Luiz de Vasconcellos Barros, Genésio Bernardino e Clarindo Elesbão da Cerqueira. Sobrevivem Clarindo e Jairo Carvalhais.
Abertura dos trabalhos: o presidente Antônio Octaviano Ribeiro de Almeida, presidente da AMM, abriu a solenidade com pauta única de posse de Geraldo Magela Gomes da Cruz.
Termo de posse: assinado por Geraldo Magela, seguido de Antônio Octaviano Ribeiro de Almeida (presidente da AMM), Francisco Alves dos Reis (vice-presidente e presidente eleito da AMM) e Flávio Neves (secretário da AMM).
Leitura de juramento: Geraldo Magela leu o juramento, sendo aplaudido pela diretoria da AMM – Fernando Araujo, Antônio Octaviano Ribeiro de Almeida, Francisco Alves dos Reis, Flávio Neves e José de Laurentys Medeiros.
Discurso do empossando: Discurso de Geraldo Magela Gomes da Cruz (empossando)
Discurso do paraninfo: discurso de José de Laurentys Medeiros (padrinho)
Assinatura do termo de posse por todos os participantes da mesa: iniciou com Antônio Octaviano Ribeiro de Almeida, Francisco Alves dos Reis e Flávio Neves, seguindo-se os demais.
Após a solenidade: fotos de Geraldo Magela Gomes da Cruz (empossando) ao lado da esposa – Nara Maria Dutra Gomes – e dos filhos – Alexandre e Renata Dutra Cruz. Seguiram-se fotos do empossando com os pais e do empossando com todos os acadêmicos presentes à solenidade.

CENA # 4 – QUEM É A PROFESSORA DOUTORA SINARA MÔNICA OLIVEIRA LEITE?
Formação médica:
Curso de Medicina: Faculdade de Medicina da UFMG (1985)
Residência em Cirurgia Geral: Hospital Felício Rocho (1986/7), tendo como preceptor Wilson Abrantes.
Residência em Coloproctologia: Santa Casa de Belo Horizonte (1988/1989), tendo João Carlos Zerbini como preceptor,
Doutorado pelo Programa de Pós-graduação e Pesquisa do Instituto de Ensino e Pesquisa da Santa Casa de Belo Horizonte (2004/2006), tendo como orientadores Geraldo Magela Gomes da Cruz e Dra. Karina Braga Gomes.
Atividades profissionais:
Assistente da Clínica Coloproctológica e do Grupo de Coloproctologia da Santa Casa de Belo Horizonte – GCP-SCBH (1990)
Preceptora da Residência em Coloproctologia da SCBH (1990)
Professora Assistente de Coloproctologia da Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais desde – FCMMG (1990)
Chefe da Clínica Coloproctológica e Coordenadora da Residência em Coloproctologia do Hospital Governador Israel Pinheiro – HGIP – IPSEMG (2016).
Professora Titular de Coloproctologia da Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – FCMMG (2016)
Atividades científicas:
Autora e coautora, com o Grupo de Coloproctologia e comigo, de mais de 24 capítulos de livros da especialidade.
Autora e coautora, com o Grupo de Coloproctologia e comigo, de mais de 180 trabalhos em congressos da especialidade e correlatos.
Coautora comigo de traduções de livros científicos.
Ganhadora, comigo, de um Prêmio Pitanga Santos – o maior prêmio da Sociedade Brasileira de Coloproctologia.
Autora e coautora de vários “Melhor Pôster”, “Melhor Tema Livre” e “Melhor Video” em congressos da SBCP.
Frequentou e ministrou cursos e palestras científicas em Minas, Brasil e exterior.
Participação em bancas examinadoras de mestrado e doutorado.
Homenagens:
“Medalha do Cinquentenário da Faculdade Ciências Médicas de Minas Gerais” (11/11/2000)
“Medalha do Centenário Lucas Machado” da Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais (11/11/2001).
“Medalha Mérito Educacional Lucas Machado” da Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais” – 11/11/2016.

CENA # 5 – O QUE A PROFA. DRA. SINARA FAZ NA VIDA PROFISSIONAL?
Sinara pertence ao corpo clínico dos seguintes hospitais, além do consultório particular.
Santa Casa de Belo Horizonte – SCBH
Hospital São Lucas – HSL
Hospital Governador Israel Pinheiro – HGIP / IPSEMG
Maternidade e Hospital Octaviano Neves SA – MHONSA
LIFECENTER
BIOCOR

CENA #6 – COMO FOI O INGRESSO DA PROFA. DRA. SINARA NA ACADEMIA?
Sinara teve que cumprir todo o ritual estatutário para ingresso na Academia, o que incluiu ser apresentada à diretoria sob assinatura por seis ou mais acadêmicos, apadrinhando sua solicitação. Em seguida, teve que se apresentar à diretoria para falar sobre ela própria e porque a vontade de pertencer à Academia, sendo arguida por todos os membros da diretoria. Em seguida, teve que enviar copias de um trabalho científico original sobre algum tema médico, que foi avaliado pela comissão científica, obtendo aprovação. Depois, teve que apresentar seu trabalho em plenário para toda a Academia. E, finalmente, ser submetida à eleição por voto secreto dos acadêmicos. Somente após este ritual estatutário é que Sinara foi considerada aprovada para ingresso na Academia. O título do trabalho apresentado foi:“Correção do compartimento posterior do assoalho pélvico por via perineal e vaginal sem uso de tela – Experiência de uma coloproctologista”.

CENA # 7 – QUEM É SINARA?
Sinara nasceu em Belo Horizonte no dia 19/08/1961, filha de Aluísio de Oliveira Leite e Dirce de Oliveira Leite. Tem um irmão – Allyson de Oliveira Leite. Casou-se com José Tomaz de Castro (Zenito), com quem teve um filho – Pedro Henrique Leite Castro -, formado em advocacia. Na sequência, poderia ser dito que:
Aluísio e Dirce se casam e em 19/08/1961 Sinara nasce …
Sinara cresce …
Sinara ganha um irmão (Allyson …
Sinara cresce mais …
Sinara aprende a tocar piano …
Sinara fica adolescente …
Sinara vira mulher e se torna médica …
Sinara, como mulher, se caracteriza por ser: inteligente, amiga, culta, simpática, corajosa, honesta, leal e confiável …
Sinara, como mulher, se caracteriza por ser: brilhante, competente, atualizada, comprometida, generosa, estudiosa, dedicada e incorruptível …
Sinara se casa com José Tomaz – “Zenito” …
Do casamento nasce Pedro Henrique, hoje advogado.

SAIDEIRA

Senhor presidente José Raimundo Silva Lippi: atendemos a liturgia de posse da Dra. Sinara ditada pelo estatuto da Academia Mineira de Medicina. Termino deixando clara a nova composição da cadeira # 54:
Patrono: Antônio Motta
1º Ocupante: Orlando Cabral Motta – Posse: 22/11/1970 – † 1982
2º Ocupante: Geraldo Magela Gomes da Cruz – Posse: 15/03/1982; Emérito: 08/03/2018
3ª Ocupante: Sinara Mônica Oliveira Leite – Posse: 08/03/2018
E faço os mais ardentes votos para que Sinara encontre na Academia o que encontrei nestes 36 anos de participação: pessoas maravilhosas, médicos brilhantes, homens e mulheres cultos, dotados de preocupação com o social e de amor à medicina e à cultura.
E que a Academia tenha orgulho de contar com a nova acadêmica, então confreira.
E aproveito para desejar a Sinara, neste Dia Internacional da Mulher, o mesmo que Pablo Neruda desejou em seu “Cien Sonetos de Amor”:
Se não podes ser um pinheiro
no topo de uma colina
sê um arbusto à beira da estrada
mas, sê o melhor arbusto à margem da estrada

Sê um ramo, se não podes ser uma árvore.
Se não podes ser um ramo,
sê um pouco de relva na beira do lago
e dê alegria a quem passa.

Se não podes ser uma estrada,
sê apenas uma senda.
Se não podes ser uma senda, sê um atalho

Se não podes ser o Sol, sê uma estrela.
Não é pelo tamanho que terás êxito ou fracasso
Mas, sê o melhor na dimensão de tua escolha.

Curriculum Lattes

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Discurso de posse

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Ocupantes da Cadeira 54

Antônio Motta

14/08/1875 15/05/1950

Orlando Cabral Motta

Posse: 22/11/1970 - 01/03/1982

Geraldo Magela Gomes da Cruz

Posse: 15/03/1982 - 08/03/2018

Sinara Mônica de Oliveira Leite

Posse: 08/03/2018 - atualmente
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