Lançamento de livro na AMM: Antônio Muniz de Rezende, “Pensando e Repensando os Mistérios da Mente Humana” – Antônio Muniz de Rezende

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    No dia cinco de maio de 2017, a Academia Mineira de Medicina (AMM) lançou, na sede da Associação Médica de Minas Gerais, o livro ‘Pensando e Repensando os Mistérios da Mente Humana – de K para O’, do professor e psicanalista Antonio Muniz de Rezende. A obra é resultado do primeiro período de aulas ministradas pelo professor Antonio Muniz de Rezende durante o ano de 2016, no ‘Curso de Especialização – Psicoterapia Vincular – Dialética De Freud a Bion: Uma Viagem Epistemológica’, promovido pela AMM, em Belo Horizonte. Rezende apresentou o conteúdo que ele define como uma oportunidade de pensar e repensar os “mistérios da mente humana”, sob a ótica de Bion. Os interessados na publicação podem entrar em contato com a Academia pelo telefone: (31) 3247 1606. Cada unidade custa R$ 50,00; duas saem por R$ 70,00; e quatro por R$ 100. Acima de quatro livros, cada um fica por R$ 25,00.

    Este é o título do livro que a Academia Mineira de Medicina está publicando e é resultado das aulas (2o. semestre de 2016) do Curso “ Psicoterapia Vincular- Dialética” nome que traduz a Psicanálise Bioniana ( Wilfred. K. Bion). A AMM é a promotora deste curso que se realiza na sua sede. Dentre os mistérios discutidos neste livro está a espiritualidade, a mística, a ciência, a crença. Domingo passado, dia 9/04 teve início a semana santa, período de fundamental importância para os Cristãos e que nos oferece a oportunidade de profundas reflexões. Sobre este tema o nosso querido Confrade e Ex-Presidente EVALDO DÀSSUMPÇÃO escreveu, no DOMTOTAL, um lindo texto diferenciando a FÉ, a CRENÇA e o ACREDITAR.

    O Autor do livro é o Professor Doutor, Antônio Muniz de Rezende, aposentado da UNICAMP, mas ainda atuante. Ele é Filosofo, Teólogo, Educador (Ex-Diretor da Faculdade de Educação da UNICAMP) e um dos mais importantes Psicanalistas da Sociedade Brasileira de Psicanálise (SP). Ele fez seu Doutorado de Filosofia na Katholieke Universiteit Leuven (Universidade Católica de Louvain) na Bélgica; e de Teologia, em Roma, na Itália.

    Wilfred Bion é considerado um dos Três Gênios da Psicanálise, pois ampliou a possibilidade de compreender e de praticar esse importante meio de diminuir o sofrimento humano. Entre suas diversas contribuições introduziu os ELEMENTOS DE PSICANÁLISE (conteúdo do livro), que trouxe aos psicanalistas INTRUMENTOS atualizados que permitem decifrar o acontecer de uma sessão terapêutica. Ao mesmo tempo, permite a qualquer cidadão refletir sobre a conduta humana como um todo. Isto é tão importante, pois equivale: ao alfabeto, se queremos escrever uma palavra, um texto, um livro; equivale, também, às notas musicais quando o músico quer compor uma melodia e equivale ás ciências exatas quando queremos numerar os cálculos para uma determinada operação. Assim progressivamente ele foi construindo os 10 elementos de Psicanálise. O Analista Bioniano dispõe de instrumentos que o permitem não só ouvir as palavras do “paciente (s)”, ou avaliar seus gestos, seus tons de voz, etc. Ele pode “escrever” ou “compor” ou, ainda, numerar o acontecer de uma Sessão.

    Bion trouxe para a psicanálise outras ciências como a Biologia, a antropologia, a física, a física quântica, a genética, a neurociência, (etc). Ele, introduziu, também, as Artes, a literatura, a Poesia. Ele escreveu: “ Meu consultório é um Ateliê de Artes”.

    De K para O, nos sugere a partir do 3o. Elemento de Psicanálise (Love, hate, knowledge) (Amor, ódio e conhecimento) uma caminhada até o infinito que é o 10o. Elemento de Psicanálise (Analogia Simbólica/Transformação). É lugar comum afirmar-se que para amar ou odiar é preciso conhecer primeiro. Bion, nos remete à uma profunda reflexão: Ele transforma o “Cogito, ergo sum! Penso, logo existo”! de (René Descartes) no Discurso do Método, (1637 DC) em “Sum, ergo Cogito! Existo! Logo PENSO”! Somente quando vivenciamos afetos, emoções e sentimentos podemos vir a conhecer. Amamos primeiro. Este raciocínio nos leva a refletir de “ Como lidar com o mistério do infinito, informe, inominável? Como dar nome ao infinito? Como conceber o informe? De K para O é uma viagem fantástica ao incognoscível!!!